Configurar um motor de busca interno (o meu guia)

Uma boa função de pesquisa interna ajuda os visitantes a encontrar mais rapidamente o que procuram e aumenta a conversão, a duração da sessão e a satisfação. No entanto, muitos sites não têm uma função de pesquisa ou têm uma implementação deficiente. Neste artigo, explico passo a passo como configurar um motor de pesquisa interno que funcione.
1. Decide o que queres que seja pesquisado
Nem tudo precisa ou deve ser pesquisável. Começa por fazer escolhas.
Exemplos:
- Artigos do blogue
- Páginas de produtos
- Base de dados de conhecimento / FAQ
- Páginas da categoria
- Descargas ou documentos técnicos
Exclui as páginas que têm pouco valor (por exemplo, páginas de início de sessão, 404, de agradecimento).
2. Escolhe uma tecnologia de pesquisa adequada ao teu sítio
Dependendo do teu CMS, dos teus conhecimentos técnicos e dos teus requisitos, escolhes uma determinada ferramenta ou plataforma.
Opções:
- Função de pesquisa predefinida do WordPress – limitada, mas rapidamente implementável
- Relevanssi (plugin WordPress) – melhores resultados e ponderação
- Algolia – motor de pesquisa rápido, baseado na nuvem, com pré-visualização em direto
- ElasticSearch – poderoso, escalável (mas mais complexo)
- Meilisearch – alternativa leve para projectos mais pequenos
- Construído à medida – através de JavaScript + JSON ou do teu próprio índice backend
Para sítios ou lojas com muito conteúdo: escolhe Algolia ou ElasticSearch. Para blogues ou bases de conhecimento: Relevanssi ou Meilisearch são frequentemente suficientes.
3. Indexa apenas conteúdos relevantes
O teu motor de busca precisa de um conjunto de dados limpo.
Pratica:
- Exclui tipos ou modelos de publicação redundantes
- Utiliza campos personalizados (por exemplo, excerto, etiquetas, metadados)
- Trabalha com “pesos” para dar prioridade a determinados tipos de conteúdo
- Incorpora sinónimos e variantes ortográficas (por exemplo, SEO / otimização de motores de busca)
Algolia e ElasticSearch suportam isto através da estratégia de classificação e indexação personalizada.
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4. Assegura uma experiência de utilizador rápida
Um bom motor de busca não só fornece resultados, como o faz de forma rápida e clara.
Orientações UX:
- Resultados de pesquisa em tempo real enquanto escreves (sugestão automática)
- Destacar palavras-chave nos resultados
- Mostra os resultados ordenados por relevância
- Utiliza miniaturas ou ícones para contexto
- Mostra o fallback (‘não foram encontrados resultados’) com alternativas
Utiliza para realçar visualmente os textos de resultados.
5. Analisa o comportamento de pesquisa
O poder de um motor de busca interno está também no que aprendes com ele. Utiliza os dados da pesquisa para tomar decisões sobre conteúdos e melhorar a experiência do utilizador.
Mede:
- O que é mais procurado?
- O que é que os visitantes procuram sem resultados?
- Que termos de pesquisa convertem melhor?
Ferramentas:
- Google Analytics (mede as pesquisas através do rastreio de pesquisas no sítio)
- Hotjar / Clarity (sessões com interações de pesquisa)
- Procura registos a partir da sua ferramenta (por exemplo, Algolia Dashboard)
6. Adiciona extras para facilitar a utilização
As funções de pesquisa avançada fazem a diferença na facilidade de utilização.
Caraterísticas adicionais:
- Filtros/facetas (por exemplo, data, categoria, etiquetas)
- Histórico de pesquisa ou “pesquisas recentes
- Correção ortográfica / sugestões de “queria dizer tu”
- Etiquetas de categoria por resultado
Nota: quanto mais funcionalidades, mais pesada é a solução de pesquisa. Optimiza primeiro a velocidade.
Em conclusão
Uma função de pesquisa interna é mais do que apenas um campo e um botão. Se a fizeres corretamente, aumentas a capacidade de localização do teu próprio conteúdo, melhoras a tua taxa de conversão e obténs informações valiosas sobre o que o teu público-alvo está realmente à procura. O investimento em tempo e tecnologia compensa rapidamente.